Tema da redação

Estupro


Estupro é um tipo de agressão sexual geralmente envolvendo relação sexual ou outras formas de atos libidinosos realizado contra uma pessoa sem o seu consentimento. Tal ato configura crime e deve ser combatido. Acerca disso, redija um texto dissertativo argumentativo.



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Textos motivadores:

Juliana de Faria é uma das fundadoras do coletivo feminista Think Olga, que ficou conhecido pelas campanhas contra o assédio sexual "Chega de fiu fiu" e "Meu primeiro assédio". Em entrevista ao jornal o "Estado de S. Paulo", ela defende que crimes extremos como o estupro coletivo de uma menina de 16 anos, ocorrido no Rio, começam com pequenos atos e comportamentos que legitimam a violência contra a mulher - a chamada "cultura do estupro”.

Para Juliana, as campanhas são fundamentais para combater essa "cultura", por mostrar que não há machismo inofensivo.

Rotular a menina que sofreu estupro no Rio como "drogada", como foi visto nas redes sociais, é mais uma forma de violência?

Certamente. A culpabilização da vítima é um aspecto central da "cultura do estupro". Esses apelos moralistas são uma forma de legitimar a violência. Sabemos que não importa quem é a vítima, ou o que ela faz: se ela foi estuprada, isso é um crime, e ponto final. Mas sempre há uma tendência a culpá-la.

A castração química é uma forma temporária de castração ocasionada por medicamentos hormonais para reduzir a libido. Diferente da castração cirúrgica, quando os testículos e ovários são removidos através de incisão no corpo, castração química não castra a pessoa praticamente, e também não é uma forma de esterilização. É uma medida preventiva ou de punição àqueles que tenham cometido crimes sexuais violentos. A medida já é adotada em vários estados norte-americanos. Os criminosos podem se submeter a ela voluntariamente ou obrigatoriamente, em caso de reincidência. Na Grã-Bretanha, estupradores ou pedófilos que recusam a castração química devem permanecer na prisão. O método está sendo implantado na França e na Itália. Também tramita projeto de lei sobre a castração química no Congresso Nacional brasileiro.


O próprio Conselho Nacional de Medicina não indica a castração química como tratamento para controle de crimes sexuais. Segundo a recomendação, o medicamento utilizado para inibição da libido, o Depo-provera, deveria ser utilizado com uma aplicação ao mês, durante 90 dias, com o objetivo de apenas conter o desejo sexual exagerado, mas gerando como efeitos colaterais insônia, convulsões, depressão, tontura, dor de cabeça, nervosismo, sonolência, perda de cabelo, aumento de pelos, cansaço, reações no local da injeção, febre, redução da tolerância à glicose, perda de cálcio dentre outros. Dessa forma, legalizar a castração química é, a rigor, dar o selo de aprovação do Estado e da sociedade para que a tortura possa ser aplicada a um cidadão, revogando seus direitos essenciais enquanto ser humano, independente de ser um infrator sexual ou não.


Fonte: https://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/propostas/estupro-como-prevenir-esse-crime.htm

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